sábado, 25 de dezembro de 2010

Anjo Bom!


O anjo Bom!


Um anjo tocou-me!
Anjo da madrugada me despertou para que?
Veio avisar-me de que deveria partir...
Mas meu coração medroso me travava.
O anjo insistia, e meu corpo resistia.
Uma viajem ao desconhecido é perigoso...
Anjos são bons.
Mas o anjo da madrugada, disse baixinho ao coração...
Vamos viajar em sonhos.
Dê-me sua mão.
Era impossível não estremecer...
A voz era suave, mas eu tinha que decidir.
Se viajava com ele ou se ficava ali...
Eu vou, mas depois me trazes até aqui.
Senti um suspiro, e depois senti o anjo carregar-me.
Partimos para a viajem.
A bagagem estava nas costas do anjo.
No caminho eu vi belas flores.
Eu vi também animais ferozes, eram mui velozes.
E pareciam vir em nossa direção.
Encolhi-me o anjo me acalmou.
Disse então ao anjo que queria voltar.
Mas disse-me ele. Queres tu voltar no primeiro obstáculo.
Nem tudo são flores, mas te levo de volta.
Mas embora com medo senti que deveria continuar.
Mas disse que fecharia os olhos.
Anjo chato não deixou!
Continuamos a caminhar.
Avistei uma ponte, onde teríamos que atravessar.
Pedi ao anjo para me carregar.
Tenho medo de altura, e se caso cair também não sei voar.
Tive como resposta.
Posso até te acompanhar, se acaso caíres irei te segurar.
Mas carregar-te não posso.
A beleza está do lado de lá.
Viu o caminho, sabe onde fica e agora terás que andar.
Irada me irritei, anjo você é mau.
Despertou-me na madrugada, pra me convencer até me carregaste no colo.
E agora queres me abandonar.
Se caíres, aí em baixo tem um rio.
E no sufoco aprenderas a nadar.
Percebi então que eu teria que caminhar.
Fui, indo devagar, com medo consegui chegar até o final da ponte.
Fui impedida de olhar para trás.
Fomos até o belo jardim;
Os animais ferozes também estavam ali...
Mas agora descansavam.
Fui convidada a me aproximar.
Assustada, esquivei-me.
O anjo disse que era pra eu me acalmar.
Vamos com calma, se não aparentares perigos.
Eles não irão lhe atacar.
Então toquei na fera;
Pude sentir que agradei.
Nenhuma fera resiste ao amor;
Disse-me o anjo.
Com uma paz dentro de mim.
Pedi ao anjo para me levar até o rio para beber água.
O anjo me empurrou.
Comecei a nadar, anjo malvado!
Não! Anjo sábio...
Se eu caísse da ponte cá estaria eu do mesmo jeito a nadar.
Anjo vem comigo, vamos mergulhar.
A água é bela e cristalina, mas é hora de voltar...

Ai...
Bom dia!...
Como o sol está belo hoje.
Tive um sonho maravilhoso.




Rute Oliveira.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conto do coração...


O coração andava a sonhar.
Amava ver a lua.
E ao amanhecer sua alegria.
Era ver o sol despertar.
Coração amava tudo com intensidade
Amava chuva, admirava o vento.
O sorriso de uma criança.
O fazia quase explodir por dentro.
Coração queria ir alem.
Acho até que ele queria voar.
Coração queria ter pra si alguém.
Mas um dia o coração estava feliz.
Sonhava com o mundo.
Mas era apenas um aprendiz.
Alguém roubou do coração o brilho.
Coração ficou machucado.
Doeu tanto que ele adormeceu.
Agora coração vive a andar.
Sem rumo, á chorar.
Não sabe mais o que procurar.
Tão pouco o que quer encontrar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amor por DEUS.


Deus.
Figura sagrada, secreta.
Não o vejo, converso com o ivisível.
Sinto teu espirito me tocar.
És meu amigo de infância;
Meu fiel camarada.
Ainda que eu venha me perder.
Tu me guiará na caminhada.
O conheço intimamente, sem nunca tê-lo visto.
Sei como és o toque da tua mão,
Tua voz soou no meu ouvido como uma bela canção.
Vi teu rosto sobre a luz.
Não puder observar os traços;
Mas eu sabia que era JESUS.
Teu amor, vem me despertar.
Trazendo paz;
Me ensinando a amar.

sábado, 20 de novembro de 2010

Menina Joana.


Joana...
Pobre menina, doce como uma banana.
Quando era criança;
Fazia xixi na cama.
Era uma coitada.
Mas se achava a bacana.
Quando ainda era adolescente;
Seu sonho era vestir Doce Gabana.
Mas era pobre.
Simplesmente não tinha grana.
Tinha apenas que se contentar.
Com roupas feitas por dona Ana.
Hoje é quarta feira e, ela está triste.
Pois trabalha duro durante a semana.
Mas...
Não te preocupes
Menina Joana.
Jogue tudo para o alto.
E volte para o colo de sua ama.
Pois com certeza ela é no mundo.
A pessoa que verdadeiramente lhe ama.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu e a poesia


Eu e a poesia.


Ela gritava dentro de mim.
Eu sabia que ela estava ali.
Mas não queria aceitá-la assim.
Ser poeta é carregar consigo;
O peso de ser diferente.
É viajar para um mundo solitário.
Um mundo feito pra poucos.
É ver a beleza nas coisas obvias;
Mas que ninguém vê.
Dar comida a formiga.
Para tê-la como Compania.
Tentar descobrir qual estrela.
É a mais brilhante.
Sabendo que são todas iguais e radiantes.
É olhar pro nada e ver tudo.
Essa poesia que vive em mim.
Já me ridicularizou.
Já me fez chorar, e só agora.
Descobri que ela sempre me fizera sonhar.
Mas que ser poeta aos olhos dos outros;
Pode sim ser ridículo.
Mas ser poeta é pra poucos.
A poesia que vive em mim diz;
Sou peça rara.
Ela entra em mim.
Qualquer tipo de doença ela sara.
Poesia minha vida.
Comigo estarás.
Vamos juntas daqui pra frente caminhar.
Eu e a poesia.
A poesia e eu.
Em uma só língua vamos falar.

Ruti Oliveira.

O diálogo de um poeta!


Sou poeta do silêncio;
Poeta das estrelas.
Poeta que não conta o que os outros contam.
Eu conto o que as flores me contam.

Vou contar um segredo!
Que foi confiado a mim, por uma flor.
A flor me disse que sente amor!
Oh! Você acredita?
Eu não acreditei.
Mas ela me contou isto quando eu a amei.
Pois eu me apaixonei por por ela e,
ela por mim.
Matei sua sede e ela,
secou minhas lágrimas.
E agora o que você me diz?
Sou poeta comum?
Não né! Eu sou audaciosa.
Mas a flor me disse que;
O eu que escrevo, não é o eu que vive.
Eu acreditei mas...
Amanhã marquei encontro com uma estrela,
ela estava escondida atrás do céu azul;
Quando viu o resplandecer da minha paixão.
Dormi!
Acordei!
Chegou o momento de com a estrela me encontrar.
Vou me arrumar, pois embora a ouça,
é somente á noite eu posso comtempla-la.
Vou amar uma estrela!
Quero por ela me apaixonar.

Assim que a noite chegou começamos a conversar;


Boa noite dona estrela, estás zangada comigo pelo que sei.
Gostaria de lhe explicar que...
Fui interrompida e, surpreendida!
A estrela me disse que ou eu a amava ou, ela mataria a minha paixão.
Mas a flor? Interroguei!
Sim a flor!
Mas por que? Ainda questionei!
Repondeu-me assim!
A ela dedicas tempo, e a mim!
Não tens nenhum momento!

Ai pasmei!
Pensei
A pobrezinha tinha razão.
Um poeta tem por obrigação,
amar a todos seres por igual e com emõção
Fizemos um trato!

"Eu com tu estrela, serei bondosa.
Passo noite te namorando.
E durante o dia
Eu só namoro a Rosa"

Ruti Oliveira.

domingo, 14 de novembro de 2010

Caneta




Caneta amiga.
Conte ao mundo os meus desejos;
Revele os sonhos e desatinos;
Só não revele meus segredos.

Conte um conto de amor;
Se tua tinta ainda der;
Conte sobre tudo...
Só não conte sobre a dor.

Revele como é a beleza das flores;
Ajude a adoçar a vida...
Contando as histórias.
De quem já teve.
Muitos amores.

Escreva ainda...
Uma bela canção.
Que toque a alma do ferido.
E que traga paz ao coração.

Caneta amiga...
Fica tranqüila.
Pois pela tecnologia.
Você nunca será.
Substituída.


Ruti Oliveira.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A menina do container

Menina do Contêiner.

Era uma manhã de domingo e ela caminhava pela praia. Os raios de sol a iluminavam; a brisa do vento tocou sua pele e, por um instante, ela teve um encontro consigo mesma.
Sentia-se livre e ao mesmo tempo protegida pela imensidão do mar, protegida de um mal que até então ela não sabia explicar.
O pesadelo da noite anterior estava corroendo seu frágil coração, e, embora tivesse sido apenas um sonho, este parecia real.
Um mal imaginário que, na realidade, fez mal de verdade. Mas era apenas um sonho e nada mais.
Maria Antônia, na sua ingenuidade de criança e doçura de adolescente, sentia que o pesadelo poderia ser seu futuro real.
Os passos lentos e suaves foram interrompidos pelos gritos de seu irmão, gritos que com voracidade ecoavam seu nome.
Antes de virar-se para trás, ela fechou os olhos, despediu-se em silêncio do mar e da sua imensidão. Só depois desse ato é que respondeu ao irmão; ele estava ofegante e logo foi lhe dizendo que o resultado de seu exame havia saído, seus pais e algumas pessoas esquisitas a aguardavam em casa.
Calada e em passos lentos, seguiu o irmão até sua casa.
Antes de abrir a boca, colocaram sobre ela uma roupa branca e a forçaram a sair de casa e a entrar em um carro, que continha uma caixa. Dentro dessa caixa uma cama dura; tudo era branco e apenas por um buraco podia-se avistar o mundo lá fora. Ela pôde observar o choro de seus pais, um choro silencioso, mas só ela conseguia sentir a dor que eles estavam sentindo, pôde também ouvir os gritos do pequeno Ivo seu irmão; gritos que pareciam ter sido abafados com a frieza daquele local.
Maria Antônia dentro do contêiner, nada podia fazer. Ela estava em pedaços Por dentro. A terrível coincidência é que naquele instante, era a mesma dor que sentira na noite anterior, em sonho.
Pelo pequeno buraco ela via sua casa e seus familiares, pouco a pouco se afastando. Só então suas lágrimas caíram, manchando sua roupa branca como a cor da neve, ela havia visto na televisão um dia.
O mar estava desaparecendo, pouco a pouco de sua visão, mas ela não conseguia afastar os olhos. Finalmente o mar desapareceu.
As pessoas conversavam dentro do carro, conversavam baixinho; ela se sentia como um bicho inofensivo aos olhos de si própria, mas não aos olhos de todos...
Os momentos passavam até que ela adormeceu, mas foi despertada pelo impacto do contêiner ao tocar o chão.
Ela conseguia avistar pelo pequeno buraco os prédios que estavam ao seu redor; sonhos eram reavivados ainda que por um instante.
Podia-se perceber que a caixa se movimentava
Deram-lhe bolachas de água e sal e um suco horrível, mas foi obrigada a aquietar-se.
Sentiu-se então como um cãozinho vira-lata, mas assim como tal foi obrigada a aquietar-se.
Depois de um tempo, a caixa foi aberta e uma luz forte incomodou seus frágeis olhos.
Pessoas vestidas de branco, que ela apenas podia ver os olhos, colocaram-na em uma cama, que passava por debaixo de um aparelho que lhe provocava sensações estranhas.
Em silêncio ela ali foi colocada e depois retirada, voltando para sua indesejável moradia;
Na caixa, inquieta, ela tinha apenas o buraco como seu amigo, apenas ele lhe dava forças para, ainda assim, trancada em uma caixa e tratada como um bicho estranho, sentir-se humana, pois pelo buraco, observava o mundo, e assim, ainda conseguia sonhar.
Assim, a menina acabou adormecendo. Conseguia ouvir gritos de pessoas repetidamente: Matem-na, matem-na.
Do lado de dentro, ela nada entendia, apenas sofria, enquanto uma revolução quase se estendia do lado de fora.
Lá fora a mídia e cientistas do mundo todo, presentes na ocasião, explicavam e tentavam entender a real situação.
Uma menina com um veneno capaz de infectar a humanidade com uma simples respiração.
Maria Antônia carregava dentro de si um veneno, uma radiação que, se despertada, apenas com sua respiração era capaz de infectar e matar outro ser humano.
A mídia informava que em poucos instantes ela seria transferida para o exterior, onde seriam realizados exames específicos que a levariam, ou não, á morte.
Novamente M.Antônia sentiu a caixa mover-se, dessa vez ela parecia estar levitando, seu coração batia forte. Pelo buraco ela pôde observar o chão lá de cima, dentro do avião, o mesmo com que um dia ela sonhava viajar quando pequenina.
Este mesmo a levaria até seu destino. Depois de um longo tempo, pode sentir de novo a caixa mover-se.
Outra vez estava ela em um lugar belo, cheio de luzes e prédios altos.
Ela, que sempre sonhara com cidades grandes, prédios, viagens de avião, agora estava jurando a si mesma nunca mais afastar-se do mar, e só tinha um pedido a fazer: queria sentir a brisa do mar, o cheiro de areia, nem que fosse pela ultima vez.
O seu coração pulsava um misto de emoções.
Pessoas gritavam em uma língua que ela não entendia. Era ela o motivo da discussão. Só naquele instante ela conseguia ter uma dolorosa noção do que estava acontecendo, e então despediu-se de si mesma, com um fechar de olhos.
A menina do contêiner sofria seu final calada. Dentro de seus pulmões, o temido veneno que poderia matar a humanidade com uma simples respiração.
Pelo buraco, outra vez, M.Antônia avistou a luz forte, só que dessa vez, vindo em sua direção. Ela foi tirada da caixa por pessoas estranhas, com olhos humanos e colocada em uma mesa. Sua pele sentiu uma formiguinha lhe picar, então fechou os olhos e sentiu a brisa do mar.
A menina do contêiner, com seu coração puro e pulmões envenenados adormeceu, da mesma maneira que nasceu: condenada a morrer e não mais matar.




Rute Oliveira.

Enviado dia 17|08|10.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Analisando a Politica Brasileira.

Parece mais um espetáculo de circo, um monte de palhaços no palco fazendo alegria da nação, um sarcasmo invejável.
Todos eles são humildes, gente como a gente, estão sempre no meio do povão, sentindo o calor humano das pessoas necessitadas.(Maioria no Brasil)
Alguns artistas também estão empenhados na politica, oportunidade pra conhecer essa gente bacana, tem até palhaço sem máscara fazendo piada sem graça.
Coube aos marqueteiros o papel de deixar alguns roteiros perfeitos.Sorria sempre, dentes brancos, carinha de coitado, quanto ao escândalo(É culpa da oposição).
Vamos criar uma verdade inventada para o povão, prometa tudo o que puder, afinal uma promessa feita, é uma divida não paga, aí pendura-se na conta da união.
Deixa o terceiro candidato crescer sempre, afinal ele vai perder mesmo e os seus votos vai pra gente que tá ganhando.
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Aos vinte e dois anos eu me sinto envergonhada com a realidade da politica brasileira, votar no Brasil é obrigatório, mas gostaria de votar aos dezesseis pra não ter que sentir nas costas a responsabilidade de estar ajudando a colaborar com a vergonha que nos meus olhos é a politica brasileira, os candidatos, na minha opinião estão sendo ridículos, e o pior enganando que nao tem condições de ter informação verdadeira pra escolher de forma correta o candidato ideal.
Me entristece ver que estão brincando com o povo brasileiro.
Tentei assistir o horário eleitoral, e dei muita risada, mas não era isso que eu queria fazer, gostaria de formar uma opinião sobre os candidatos, mas cheguei apenas em uma triste conclusão de que votar nulo será a solução.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dois lados de mim.


Razão e emoção
Hoje eu acordei brigando comigo mesma.
Tudo porque eu queria algo e, meu eu não aceitava.
Eu dizia que sim e, eu dizia que não.
Eu tinha argumentos suficientes para convencê-lo de que estava com a razão.
Mas eu tinha argumentos mais sólidos e verdadeiros pra dizer que não.
Eu necessitava de um amor para sobreviver, mas...Eu precisava me amar para depois dar amor á outro alguém.
Então eu dizia que se hoje estava doendo amanhã passaria.
E eu achava que amanhã poderia ser tarde demais, afinal ontem é hoje e, amanha é agora.
Eu respondia com dor, se eu chorar a culpa é sua.
Eu não vou chorar, pois o orgulho falará mais alto.
Eu disse que o orgulho é uma arma nas mãos de quem não sabe usar.
Então eu decidi aceitar, eu vou chorar hoje para que amanhã eu esteja bem.
No fim do dia quebrei uma corrente e consegui ficar bem.
Somente no momento em que eu razão falei mais alto que eu coração.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O amor.



O amor é, de fato um sentimento avassalador que, domina alma, mesmo quando o coração e, as razões dizem não.
Que ultrapassa a barreira do tempo, e, da distância, que é capaz de no momento mais inesperado, trazer a saudade que, lhe obriga a chorar.
Que é capaz de desejar o bem, mesmo quando as circunstâncias te fazem mal.
Traz consigo no vazio de uma solidão, ou, no meio de uma desilusão um fio de esperança. A esperança que te faz viver.
Por mais que você tente correr, parece que o amor te persegue. Você finge pra você mesma não ver, o tempo passar, mas faz questão de anotar a cada mês que passa quanto tempo faz que não vê, “aquele amor”.
Faz questão de mostrar a todos, que não acredita em amor, já tentou inclusive, gritar ao mundo o seu desprezo por esse sentimento, mas, até a força do universo se nega, a ouvi-la.
Jura pra si mesma, nunca mais amar, e se responde, nem tem como amar de novo se, eu Ainda amo.
Dizer que o amor é bobagem, é bobagem.
O amor de verdade, é aquele que engole a seco o próprio orgulho. Ultrapassa os obstáculos, puxa a esperança de um buraco.
O amor verdadeiro, com tudo ainda lhe dá motivos pra viver. Motivos pra olhar pro céu, pra esperar o tempo, dar ao tempo o tempo necessário pra esperar


O amor e esperança andam lado a lado, quando as circunstâncias dizem não.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quanta bondade!


Quanta bondade, por parte de nossas autoridades! A Grécia que é um país vizinho inclusive, está passando por crise, e nós como somos considerados um dos países mais ricos vamos doar 25 milhões reais, não é uma atitude nobre?
É que provavelmente alguem foi a té Brasilia, e disse que... A miséria acabou, não temos mais crianças passando fome, nem miseráveis morando nas ruas.
Deve ser esse o motivo, pra emprestar um dinheiro que caberia bem no bolso e, no prato de muitos brasileiros.
Parabens ao nosso presidente, entrou para lista das 100 personagens mais influentes do mundo.
Parabens aos marketeiros dele tambem, fizeram um bom trabalho, só esqueçeram de ensina-lo como mostrar resultados reais e convincentes!

terça-feira, 4 de maio de 2010

A Coisa!

Critica a coisa.
Aquilo que não tem definição chamamos, de coisa, como por exemplo, a situação atual do Brasil, ela é indefinida, por isso é uma coisa.
Ao mesmo tempo em que a coisa flui de forma positiva, as coisas negativas como a violência, as drogas e a guerra urbana também crescem. Realmente a coisa está feia.
Mesmo assim nessa época de eleição os parlamentares em Brasília tipicamente sérios, aparecem sorridentes espontâneos na mídia, como quem quer alguma coisa. E para os mais necessitados esquecer as promessas daqui um tempo é a única coisa lhes resta, já que não há outra coisa a se fazer.
DEUS ajuda quem cedo madruga meu caro!
Senhor João da Penha já diz: A coisa não vai pra frente não! E conseguir alguma coisa nesse Brasilsão ta difícil.
E as respostas das autoridades são sempre as mesmas. A coisa vai melhorar, o Brasil é o País do futuro.
Eis que uma voz do alem sugere:
Vamos todos tomar soma, aqui é a única maneira de todos ficarem felizes e fugir da realidade.


Soma(Alusão ao livro admirável mundo novo).

Rutinha Oliveira.








O sentimento coisa.
A coisa está escrita nas estrelas, está no brilho de um olhar.
A minha coisa se encontra dentro de mim.
Ninguém parece se importar com meu eu, mais a coisa que tem aqui dentro insiste em gritar, que coisa incomoda.
Quero que essa coisa pare de me atormentar, eu não consigo defini-la por que ela quer me entender se eu não há entendo, não há definições. Que coisa triste não saber defini-la.
Que coisa boa que sinto quando a chuva me toca, dentro da chuva há partículas de sonhos, coisa invisível aos olhos de quem a vê, porem coisas perfeitas e mágicas nos olhos da alma, de quem há sente.
Ah! Uma palavra que defina essa coisa que tem apelido de felicidade, o sorriso de quem amo é uma coisa que me deixa extremante completo de mim, estar completa de mim é me sentir na flor da pele, flor da pele não é a coisa que você, é a coisa que você se sente aveludada, aveludada é estar macia e leve.
Estar leve é sentir a alma falar mais alto que o próprio ser.
Essa coisa está na menina dos meus olhos, quando abro os meus olhos a vejo.
E quando fecho eu sinto!


Rutinha Oliveira.

domingo, 14 de março de 2010

Futuro do Planeta


Estou sériamente preocupada com o futuro do planeta, mas parece que a humanidade em geral está de mãos atadas, não há muito o que se fazer nos dias de hoje, tudo o que era preciso ser feito não se fez, e nós pagamos um preço alto pela atitude, ou melhor pela "falta de atitude" dos nossos antepassados politicos, é incrivel a hipocresia das autoridades ao aparecerem na midia, marcando cupulas e debatendo o aquecimento global, posando para fotos, e nenhuma decisão importante tomada.A cada dia que passa a natureza nos castiga, com desastres naturais, o planeta está caiu nas mãos erradas e não vai ser uma decisão a curto prazo que mudará essa realidade, e a longo prazo, talvez não dê tempo.
Desabafar ainda que de forma virtual, é uma alternativa de dizer NÃO, a tanta hipocresia.Seria bom se todos tomasse consiência de que os chapeuzinhos que vão na midia, na verdade não passam de lobos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A moda!!!


Dizer que o Brasil é o país do futuro é coisa do passado.
Tudo que a mídia lança logo vira moda, até mesmo os crimes!
Parece ironia...Mas não é!
Se ligar a Tv e lá aparecer um tipo de crime logo em seguida você não consegue mais assistir um noticiário, sem que esteja falando do tal crime, mas impressionante é que na sua cidade vizinhança logo você descobre que também aconteceu parecido, é a chamada moda como toda moda, quando passa, logo dá um jeito de mostrar outro que dê ibope= (dinheiro)
Em um dia todo tipo de mídia falando do Haiti, um pais”transparente”no mapa até então , a miséria sempre foi a mesma mas ninguém percebia, todo mundo mobilizado. Mas passou e hoje todos perguntam e o Haiti e as crianças como será que estão? mas o Haiti é moda do passado a moda agora é falar da corrupção em Brasília. Uma bela cidade que irá completar meio século de historia, e ta todo mundo morrendo de vergonha de cantar lá por medo de associar seu nome a essa sujeira, essa é a moda da vez...
Vamos ver se a moda das crianças passando fome aqui volta, pra que nossos ”Pais”(Políticos), possam cuidar de nossa casa pra depois cuidar da casa do vizinho...


Que Pais é esse? O pai dominado pela mídia de massa!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ah o verão...


Ah o verão Chegou!
Mas será que o inverno tambem vai chegar?
Dizer que não seria pessimimo demais, porem não dá mais pra ser otimista ao sentir minha pele quase que derretendo.
Fim dos tempos?
Não! Mas uma coisa é fato o inferno realmente parece ser por aqui mesmo já que do solo praticamente sai fogo, o sol tambem está queimando, a lua tão adimiravel lua parece que a cada dia está dia mais preguiçosa e ensiste em chegar mais tarde, e ir embora mais cedo.
Dando lugar ao tão belo sol, embora já não posso mais ve-lo, o fato é que ele se tornou meu inimigo e se o inimigo é o sol e o inferno é a terra...
Quem irá nos salvar deste futuro que parece ter chegado de forma precoce e dolorida...

domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu me perco...
E no silêncio saio correndo atrás de mim.
Pareco ter me perdido em meio há tantos sonhos,morro de saudade daquilo que nunca vivi, como se fosse uma página em branco que eu quis tanto escrever, mas é como se na caneta faltasse tinta.





"É Preciso coragem, uma coragem danada.muita coragem é o que eu preciso.Sinto-me tão desamparada, preciso tanto de proteção...Porque parece que sou portadora de uma coisa muito pesada.Sei-lá porque escrevo!Que fatalidade é esta?"
(Clarice Lispector)
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Não sigo rótulos e não tenho clichês, sou menina meio moleca, forte, sarcástica e com um lado meio poeta.