sábado, 25 de dezembro de 2010

Anjo Bom!


O anjo Bom!


Um anjo tocou-me!
Anjo da madrugada me despertou para que?
Veio avisar-me de que deveria partir...
Mas meu coração medroso me travava.
O anjo insistia, e meu corpo resistia.
Uma viajem ao desconhecido é perigoso...
Anjos são bons.
Mas o anjo da madrugada, disse baixinho ao coração...
Vamos viajar em sonhos.
Dê-me sua mão.
Era impossível não estremecer...
A voz era suave, mas eu tinha que decidir.
Se viajava com ele ou se ficava ali...
Eu vou, mas depois me trazes até aqui.
Senti um suspiro, e depois senti o anjo carregar-me.
Partimos para a viajem.
A bagagem estava nas costas do anjo.
No caminho eu vi belas flores.
Eu vi também animais ferozes, eram mui velozes.
E pareciam vir em nossa direção.
Encolhi-me o anjo me acalmou.
Disse então ao anjo que queria voltar.
Mas disse-me ele. Queres tu voltar no primeiro obstáculo.
Nem tudo são flores, mas te levo de volta.
Mas embora com medo senti que deveria continuar.
Mas disse que fecharia os olhos.
Anjo chato não deixou!
Continuamos a caminhar.
Avistei uma ponte, onde teríamos que atravessar.
Pedi ao anjo para me carregar.
Tenho medo de altura, e se caso cair também não sei voar.
Tive como resposta.
Posso até te acompanhar, se acaso caíres irei te segurar.
Mas carregar-te não posso.
A beleza está do lado de lá.
Viu o caminho, sabe onde fica e agora terás que andar.
Irada me irritei, anjo você é mau.
Despertou-me na madrugada, pra me convencer até me carregaste no colo.
E agora queres me abandonar.
Se caíres, aí em baixo tem um rio.
E no sufoco aprenderas a nadar.
Percebi então que eu teria que caminhar.
Fui, indo devagar, com medo consegui chegar até o final da ponte.
Fui impedida de olhar para trás.
Fomos até o belo jardim;
Os animais ferozes também estavam ali...
Mas agora descansavam.
Fui convidada a me aproximar.
Assustada, esquivei-me.
O anjo disse que era pra eu me acalmar.
Vamos com calma, se não aparentares perigos.
Eles não irão lhe atacar.
Então toquei na fera;
Pude sentir que agradei.
Nenhuma fera resiste ao amor;
Disse-me o anjo.
Com uma paz dentro de mim.
Pedi ao anjo para me levar até o rio para beber água.
O anjo me empurrou.
Comecei a nadar, anjo malvado!
Não! Anjo sábio...
Se eu caísse da ponte cá estaria eu do mesmo jeito a nadar.
Anjo vem comigo, vamos mergulhar.
A água é bela e cristalina, mas é hora de voltar...

Ai...
Bom dia!...
Como o sol está belo hoje.
Tive um sonho maravilhoso.




Rute Oliveira.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conto do coração...


O coração andava a sonhar.
Amava ver a lua.
E ao amanhecer sua alegria.
Era ver o sol despertar.
Coração amava tudo com intensidade
Amava chuva, admirava o vento.
O sorriso de uma criança.
O fazia quase explodir por dentro.
Coração queria ir alem.
Acho até que ele queria voar.
Coração queria ter pra si alguém.
Mas um dia o coração estava feliz.
Sonhava com o mundo.
Mas era apenas um aprendiz.
Alguém roubou do coração o brilho.
Coração ficou machucado.
Doeu tanto que ele adormeceu.
Agora coração vive a andar.
Sem rumo, á chorar.
Não sabe mais o que procurar.
Tão pouco o que quer encontrar.

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Não sigo rótulos e não tenho clichês, sou menina meio moleca, forte, sarcástica e com um lado meio poeta.